terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Evangélicos pentecostais estão mais intolerantes, diz ministra



A ministra Luiza Bairros (Políticas de Promoção da Igualdade Racial), na foto, disse que se agravou a intolerância dos evangélicos, principalmente dos pentecostais, em relação às religiões de matriz africana, chegando a “um ponto insuportável”.


“Tem havido agressões físicas, ameaças de depredação de casas e comunidades”, afirmou ela ontem (21) em São Paulo ao participar de um ato do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. 

“Não se trata apenas de uma disputa religiosa, mas, evidentemente, de uma disputa por valores civilizatórios.”

Ela falou que “os evangélicos pentecostais gostariam que essas manifestações africanas desaparecessem totalmente da sociedade brasileira, mas isso não ocorrerá". 

Informou que está se empenhando para que as comunidades das religiões de matriz africana sejam “beneficiadas pelas políticas públicas”. 

O pastor luterano Carlos Mussukopf afirmou que uma forma de acabar com o preconceito é unir as religiões para resolver problemas como o dos moradores de rua. Para tanto, disse, é preciso sair da teoria e ir para a prática. 

O prefeito Fernando Hadadd (PT) aproveitou o ato para lançar a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial. A uma minoria de intolerantes, ele deu um recado: “Há uma grande maioria que quer viver tranquilamente”.





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